Premiados de Maio
MELHOR MINUTO DO MÊS (das 30 cidades em que a NOKIA patrocina no Festival)
R$ 500,00 + troféu minuto
Maurício Lídio Bezerra
Salvador - BA
Comentário curador chefe: A Barbie se suicidando é o máximo
Críticas: 'Bárbara' Melhor minuto do Mês das 30 cidades em que a NOKIA patrocina no Festival
Felipe Carrelli (São Carlos):
O título já é ironico desde o inicio. O legal da idéia desse video é que brinca com a questao da fama, a efemeridade da beleza e principalmente do tempo. A montagem é muito bem trabalhada e alguns planos (tipo ela colocando a cadeira em cima da mesa) são muito inteligentes. Apesar de todo tom trágico do vídeo nao podemos deixar de achar engrassado toda a historia principalmente por ser uma figura tao famosa por sua felicidade e beleza (Barbie) vista de uma outra perspectiva mais humana, com depressoes, crises... enfim mais subdesenvolvida, mais brasileira, mais Barbara.
Maíra Bosi (Fortaleza):
É um vídeo com discurso bem construído, faz crítica à sociedade do espetáculo e ao star system sem ser piegas. Além disso, é muito bem executado, tem ótima fotografia, roteiro e mise-en-scene, acompanhada pela evolução da trilha. Ótimo vídeo.
Paula Davies:
Pegou um momento histórico legal dos 50 anos da barbie. Criativo e bem feito técnicamente. E quem disse que barbie não envelhece e não tem crise? Bem feito. =)
Fernanda Pessoa (São Paulo):
Ideia muito boa, bem realizado. É um humor negro sútil e muito bem elaborado, utilizando a música cliche de maneira adequada. Criativo e interessante.
Adriano Domeniconi (Belo Horizonte):
Criativo e inteligente. O título já é muito bom, depois, a "tradução" da imagem da Barbie para um contexto brasileiro e decadente é muito bem pensado, pode gerar questões sobre fama, sentimentos, decadência, envelhecimento, mídia, e forçando um pouco a barra até sobre o sistema capitalista como um todo ou sobre o ser humano e suas necessidades "criadas" ao longo da vida. Apesar de alguns bons planos, boa narrativa, e boa edição, a parte técnica chega a ser tosca, mas mesmo assim consegue ser eficiente e passar a mensagem.
Gustavo Steinberg:
Sensível, trágico e engraçado. Muito bom
Rayssa Oliveira (João Pessoa):
O vídeo tem uma proposta muito legal, mexe com essa história dos ícones e sua decadência. A trilha dá o tom dessa infelicidade patética, a escolha da personagem central não poderia ter sido melhor. Uma boneca de plástico que se tornou símbolo, modelo, para mulheres de verdade, em um padrão estético inalcançável torna-se a própria figura em conflito. E tecnicamente o vídeo ficou muito legal, principalmente se tratando de vídeo feito com celular. Fugiu da facilidade de um plano geral e explorou vários planos que enriqueceram o filme.
André Antônio (Recife):
Ótima decupagem e fotografia. A trilha combina muito bem coma intenção melancólica. O vídeo só peca no fim exagerado. Lembrando a todos que essa coisa de usar barbies já foi feita por Todd Haynes em "Superstar: a história de Karen Carpenter" (um filme político de 40 min. SÓ com barbies atuando e que foi proibido nos EUA).
Tiago Canário (Salvador):
Acho um pouco dramático demais, meio apelativo, mas gosto muito por seu cuidado. Acho que o autor conseguiu dar bastante atenção à direção de arte, à decupagem, à construção do vídeo em seus pequenos detalhes.
Natália Dias Torres (Bauru):
Criativo ter abordado o universo da Barbie e sua decadência (legal também o título). Gostei da dramaticidade dada ao vídeo (acentuada pela música, bem escolhida) e de como, ao mesmo tempo, isso gerava algo muito divertido.
Gisele Mesquita (Macapá):
Consegue contextualizar a idéia do começo ao fim, mas, particularmente, não me atrai essa mistura lúdica, mesmo que seja eficaz, vejo extremos desnecessários, além dessa comicidade que não se encaixa na história e tecnicamente deixa bastante a desejar.
Daniela Campos (Sorocaba):
O plano de gravação e a forma pelo qual a Barbei se expressa ao se deparar com seu tempo de fama e também com a sua vida monótona representada pela TV é muito bem feito e criativo. Gosto também do jogo de jantar usado pela Barbara, pois eu brincava com um igual ao dela.
Verônica Brandão (Goiânia):
Criativo, roteiro bem estruturado, bem decupado, manipulação da boneca ficou ótima, direção de arte soube usar as cores, trilha bacana. Meu segundo preferido nessa leva.
Caroline Correia (Osasco):
um vídeo muito bem elaborado, roteirizado e elaborado. O uso da Barbie, que é uma boneca que todos conhecem, dá uma proximidade à história, que, mesmo com um tom cômico do brinquedo, tem um quê de crítica social.
Luiz Giban (Niterói):
Tornou uma animação simples em algo belo e ao mesmo tempo inovador. Conseguiu atingir de forma rápida e eficaz uma narrativa tipicamente rodriguiana através da sua abordagem das relações humanas.
Christian Abes (Florianópolis):
a idéia foi muito bem desenvolvida. gostei do clima instalado, os enquadramentos. mesmo se a qualidade de animação não é tão sofisticada, o vídeo desenvolve o tema do padrão de beleza de uma maneira muito singular e soube brincar com a figura da barbie para encarnar o "drama" proposto.
Patrícia Alencar (São Paulo):
Vídeo simples, com ideia boa. Gosto das reflexões que ele propõe referentes a beleza, a velhice e a fraqueza humana.
Emília Bastos (São José dos Campos):
Todos os elementos que compõem o vídeo asseguram seu clima melodramático, nostálgico até seu desfecho.
Adriano Del Duca (Araraquara):
Técnicamente é simples, webcam e cenário de bonecas. Mas a idéia de trabalhar com a idade da boneca famosa e sua depressão é muito boa. Tem humor e crítica no roteiro. A decupagem e montagem são excelentes, a boneca ganha vida artificial e acaba com ela!